Reatores para Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF)
Os reatores estão impulsionando o futuro sustentável na aviação. Conheça a tecnologia por trás dos combustíveis de aviação sustentáveis e as soluções inovadoras que estão transformando o setor.
A aviação sustentável é um dos pilares para um futuro mais verde, e o Brasil está liderando esse movimento com os Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF). Porém, o setor ainda enfrenta desafios como a necessidade de métodos eficientes de conversão de matérias-primas renováveis em combustíveis de baixa emissão.
Dessa maneira, superar esses obstáculos é fundamental para a redução de CO₂ e o crescimento sustentável da indústria. Neste artigo você irá compreender como os reatores estão impulsionando esse setor!
Reatores para produção de SAF
Primordialmente, sabe-se que os reatores permitem a otimização dos processos de produção de SAF. Garantindo um ambiente controlado para a transformação de biomassa e resíduos em combustíveis.
Com isso, é possível atender à demanda do mercado de forma eficiente e sustentável, ao mesmo tempo em que se promove a transição para uma aviação mais limpa.
Quais são aplicações técnicas para produção de SAF?
Em suma, as aplicações técnicas são amplas e diversificadas. Incluindo processos como HEFA, Síntese Fischer-Tropsch e Alcohol-to-Jet. Compreenda mais sobre essas rotas a seguir:
- HEFA (Ésteres Hidroprocessados e Ácidos Graxos): A rota mais consolidada e amplamente utilizada. Emprega óleos vegetais, gorduras residuais e graxas para produzir SAF.
- Síntese Fischer-Tropsch (FTS): Esse processo converte gás de síntese (mistura de hidrogênio e monóxido de carbono) derivado de biomassa, resíduos municipais ou outras fontes em hidrocarbonetos líquidos.
Reação global: (2n+1) H2 + nCO → CnH2n + 2 + nH2O
- Álcool-para-Jato (AtJ): Essa rota utiliza etanol ou isobutanol, normalmente derivados de biomassa, para produzir combustível de aviação.
- Power-to-Liquid (PtL): Também conhecido como e-SAF, esse método converte eletricidade renovável em SAF por meio da síntese de hidrocarbonetos a partir de CO₂ e hidrogênio verde.
Esquema: 2H2O → 2H2 + O2 (eletricidade)
CO2 + H2 → CO + H2O (700°C, catalisador à base de níquel)
(2n + 1) H2 + nCO → CnH2n+2 + nH2O (200-300°C, catalisador de Fe ou Co)
- Metanol-para-Olefinas (M2O) As olefinas geradas podem ser posteriormente polimerizadas para formar componentes específicos necessários para combustíveis de aviação.
Cada um desses processos conta com reatores que possuem características técnicas específicas, como a alta resistência a condições extremas e a capacidade de adaptação modular.
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Em síntese, as pesquisas ainda estão em andamento e essas diversas rotas garantem que a produção de SAF acompanhe as demandas do mercado. Contribuindo para um desenvolvimento mais limpo e eficiente.
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Essas tecnologias já fazem parte da planta piloto do SENAI-RN e do projeto de SAF da Cibiogás na usina de Itaipu, contribuindo de forma significativa para a transição energética do setor aéreo nacional.
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