Entenda como técnicas como EIS e LPR tornam turbinas e caldeiras mais seguras e duráveis
Usinas nucleares, termoelétricas e eólicas dependem de componentes metálicos que operam sob calor, pressão e umidade intensos. Com o tempo, esses fatores causam um problema silencioso e perigoso: a corrosão.
A corrosão enfraquece estruturas metálicas como turbinas, caldeiras e sistemas de resfriamento, podendo causar falhas críticas, paradas de emergência e prejuízos operacionais.
Felizmente, a eletroquímica oferece formas inteligentes de prever e controlar esse desgaste. Técnicas como EIS (Espectroscopia de Impedância Eletroquímica) e LPR (Resistência de Polarização Linear) permitem monitorar a corrosão com precisão — sem precisar desmontar o equipamento. Descubra as principais características dessa tecnologia no blog da Tennessine!
Por que a corrosão é um desafio nas usinas?
Em primeiro lugar, a corrosão é um processo natural que ocorre quando metais entram em contato com água, sais ou oxigênio. Em usinas, essas condições são comuns, seja no vapor que passa pelas turbinas, nos fluidos das caldeiras ou nos trocadores de calor.
Nesse sentido, com o tempo, essa degradação pode levar à perda de espessura dos materiais, vazamentos, rompimentos ou falhas mecânicas. Além dos riscos à segurança, há também perdas econômicas com manutenção corretiva e paradas inesperadas.
Por isso, monitorar a corrosão de forma contínua e com base científica é essencial para manter a operação eficiente e segura.
Como as técnicas EIS e LPR ajudam a prevenir a corrosão?
De maneira geral, a eletroquímica estuda como as reações elétricas acontecem nos metais. Quando aplicamos essa ciência ao controle da corrosão, conseguimos medir o que está acontecendo na superfície dos materiais — mesmo sem sinais visíveis.
Dessa maneira, a EIS (Espectroscopia de Impedância Eletroquímica) funciona como um “scanner” eletroquímico. Ela envia pequenas correntes de diferentes frequências para o metal e mede a resposta. Com isso, identifica se há corrosão em andamento, se o revestimento protetor está funcionando e se há falhas estruturais.
Já a LPR (Polarização Linear) é uma técnica rápida que mede a resistência do metal à corrosão. Assim, a partir de pequenas variações de tensão, ela calcula a taxa de corrosão em milímetros por ano. Isso ajuda a saber quanto tempo um componente ainda pode durar.
Ambas as técnicas são não destrutivas, seguras e ideais para ambientes industriais, pois funcionam sem interromper a operação dos sistemas.
Quais outras técnicas ajudam a entender a corrosão?
Em suma, além de EIS e LPR, existem outras abordagens úteis:
- Curvas de Tafel: permitem calcular a taxa de corrosão e o ponto exato em que ela começa, observando como o metal reage ao longo do tempo.
- ZRA (Zero Resistance Ammeter): analisa a corrosão entre dois metais diferentes conectados (como aço e alumínio), indicando qual sofre mais desgaste.
- Método de Evans: mostra como a corrente se distribui entre metais acoplados, ajudando a prever se um deles será sacrificado no processo de corrosão.
Portanto, essas técnicas podem ser aplicadas de forma complementar, oferecendo um panorama completo da integridade dos materiais.
Entenda como o OrigaFlex OFG500 contribui para análises de corrosão em usinas!
Para realizar essas análises com precisão e confiabilidade, é fundamental contar com um sistema de medição robusto. OrigaFlex OFG500 é um potenciostato modular que permite aplicar todas as técnicas mencionadas — como EIS, LPR, Tafel e ZRA — com alta sensibilidade e estabilidade de sinal.

Ele oferece flexibilidade para operar em ambientes industriais, podendo ser configurado com múltiplos canais e acessórios, como o OrigaMux, o que facilita a análise simultânea de diferentes amostras. Além disso, seu software OrigaViewer torna o controle dos parâmetros e a visualização dos resultados simples e intuitiva, mesmo em aplicações complexas.
Portanto, com o OFG500, engenheiros e pesquisadores têm em mãos uma plataforma confiável para desenvolver estratégias eficazes de controle da corrosão em turbinas, caldeiras e sistemas térmicos de usinas de energia.
Onde essas técnicas são aplicadas nas usinas?
Veja algumas situações práticas em que a análise eletroquímica faz diferença:
- Turbinas: monitoramento contínuo da corrosão em pás metálicas expostas a vapor e oxigênio.
- Caldeiras: análise da perda de espessura causada por água de alimentação com contaminantes.
- Sistemas de resfriamento: verificação de corrosão em tubos metálicos que transportam água.
- Trocadores de calor: avaliação do efeito da corrosão sob condições térmicas e químicas.
- Sistemas de proteção catódica: controle da eficácia de ânodos de sacrifício ou fontes de corrente aplicadas.
Essas informações ajudam engenheiros e operadores a planejar melhor a manutenção e evitar surpresas indesejadas.
Monitoramento eletroquímico garante mais segurança e menos paradas!
Por fim, entende-se que ao aplicar técnicas eletroquímicas, as usinas ganham um aliado estratégico no combate à corrosão. Com medições precisas e contínuas, é possível antecipar problemas e evitar falhas que poderiam comprometer toda a operação.
Mais do que prevenir danos, essas análises permitem aumentar a vida útil dos equipamentos, reduzir custos e operar com mais confiança.
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Perguntas Frequentes sobre Corrosão e Eletroquímica
O que é EIS e para que serve na prevenção de corrosão?
A EIS é uma técnica que avalia a resposta do metal a correntes de diferentes frequências. Ela serve para identificar a presença e o avanço da corrosão, bem como testar a eficácia de revestimentos ou sistemas de proteção.
Como o método LPR mede a taxa de corrosão?
O LPR mede como o metal responde a pequenas variações de tensão. Com isso, calcula-se a resistência à corrosão e a perda de material ao longo do tempo, ajudando a prever quando será necessário substituir ou reparar o componente.