Ressonância Magnética Nuclear para o armazenamento de Carbono!
Entenda como a Ressonância Magnética Nuclear (RMN) é aplicada para caracterização de captura e armazenamento de carbono em rochas e reservatórios.
A Ressonância Magnética Nuclear (RMN) desempenha um papel fundamental na caracterização dos processos de captura, sequestro e armazenamento de carbono (CCS) em rochas e reservatórios. Neste artigo você irá compreender como a RMN contribui para o armazenamento de carbono.
Conhecendo a Ressonância Magnética Nuclear (RMN)
Em primeiro lugar, a Ressonância Magnética Nuclear (RMN) é uma técnica analítica utilizada para caracterizar a estrutura molecular e a composição química de substâncias. Baseando-se na interação entre os núcleos atômicos e um campo magnético externo.
Dessa maneira, na RMN, coloca-se uma amostra em um campo magnético forte e irradiado com ondas eletromagnéticas de frequências específicas. Assim, os núcleos atômicos presentes na amostra absorvem energia dessas ondas eletromagnéticas, resultando em ressonância magnética.
Nesse sentido, a frequência de ressonância depende das propriedades magnéticas e químicas dos núcleos. A partir dos dados obtidos na RMN, é possível determinar informações sobre a estrutura molecular, como a conectividade dos átomos, a presença de grupos funcionais e a configuração espacial dos átomos. A RMN também fornece informações sobre a pureza e a quantidade de substâncias presentes na amostra.
RMN: Quais são suas aplicações?
A Ressonância Magnética Nuclear é amplamente utilizada em diversas áreas, como química, bioquímica, pesquisa médica, farmacologia e ciências dos materiais.
Além disso, a RMN de bancada é uma ferramenta fundamental para a analisar as principais propriedades de rochas, reservatórios e fluidos. A RMN mede o volume total e o conteúdo de óleo e água, porosidade, permeabilidade, pressão capilar, molhabilidade e saturação de fluido.
Dessa maneira, essa técnica é capaz de caracterizar núcleos rochosos em altas pressões e sob condições de inundação.
Os nossos instrumentos GeoSpec, com tecnologia Oxford Instruments de fabricação, são uma solução ideal para a caracterização do sequestro de dióxido de carbono para captura e armazenamento de carbono (CCS). O GeoSpec foi projetado para imitar a operação das ferramentas de registro de RMN no laboratório com células de alta pressão que podem operar em temperaturas de até 100°C.
Ressonância Magnética Nuclear (RMN) para o armazenamento de CO2.
Primordialmente, a Ressonância Magnética Nuclear (RMN) oferece uma abordagem abrangente para analisar as propriedades das rochas e fluidos envolvidos. Fornecendo informações cruciais para a efetiva implementação e monitoramento dos processos de captura, sequestro e armazenamento de carbono (CCS) em rochas e reservatórios.
Do mesmo modo, aplica-se essa técnica para determinar a porosidade, permeabilidade e a distribuição do tamanho dos poros das rochas. A fim de fornecer dados essenciais sobre o volume de espaço poroso disponível para o armazenamento de CO2 e a capacidade de transporte de fluidos nos poros.
Além disso, a técnica é crucial para estudar a interação entre o CO2 e os minerais presentes nas rochas, avaliando a estabilidade do armazenamento a longo prazo. Bem como, o monitoramento da saturação de fluidos, a caracterização de misturas de fluidos e estudos em diferentes escalas de poro são aspectos adicionais em que a RMN se destaca, contribuindo para uma compreensão abrangente e eficaz dos processos de CCS.
Como a Espectrometria RMN contribui para a mitigação das emissões de CO2 na atmosfera?
Nesse contexto, o armazenamento de carbono, a Espectrometria RMN desempenha um papel vital na avaliação da viabilidade e segurança desses projetos. Contribuindo para a mitigação das emissões de CO2 na atmosfera.
Em conformidade, ao analisar não apenas as propriedades químicas dos fluidos, mas também a estabilidade mecânica das rochas. A RMN fornece insights valiosos que orientam a seleção de reservatórios apropriados e garantem a integridade do armazenamento de carbono.
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